08 junho 2011

Perto da carpintaria...


REQUERIMENTO


Em deslocação à Freguesia da Pena, foram apresentadas, aos Vereadores do PCP, diversas reclamações referentes a situações irregulares que se verificam na freguesia.
Assim, nos termos da alínea s) do nº 1 do artigo 68º da Lei nº 169/99, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, bem como ao abrigo do disposto no art. 4º do Decreto-Lei nº 24/98 de 26 de Maio, os Vereadores do PCP na Câmara Municipal de Lisboa vêm requerer a V. Exa. informações sobre:

[...]

- O Edifício Municipal sito na Trav. da Oliveira a S. Lazaro nº12, foi reconstruído pela CML em 2003. Qual a razão de se manterem devolutos os seus 12 fogos?

- A existência do Parque de Estacionamento sito na Travessa do Hospital tem agravado a circulação dos peões no que diz respeito á sua segurança, dado que no sentido descendente o passeio da Rua de São Lazaro não tem mais de 50cm o que não permite a passagem simultânea de dois transeuntes. Que medidas estão previstas de forma a colmatar este grave problema?

Lost in Translation - Apanhados na Curva




Na Galeria Cristina Guerra em Outubro de 2010 encontrei um texto de sala onde se lia a propósito do trabalho anterior em inglês:



Perhaps it all depends on where you stand, as in another work in the exhibition Sistine Chapel (B.C.) 2009. For this literal and disfigured slice of time, the artist has created a table top out of black glass – which, for him, represents a piece of time–broken off the end, and placed it at folded, vault-like angle on top of the table (broken and scrambled time). A reproduction of a B.C. comic strip, which has been placed upside down in the interior of the vault, can be read in the reflection of the table only from a single angle.

Not as simple as it may initially seem, the comic strip features two supine cavemen marveling at the shapes they see in the clouds, such as, apparently, The Sistine Chapel. This observation, however, is immediately followed by the revelation of its anachronistic impossibility (represented by a shared stoner-like "Whoa!"), given that the Sistine Chapel hasn't even been built yet. The flawed logic upon which such a revelation is predicated is hard to hold in the mind, as the only thing more farfetched than these two cavestoners seeing a renaissance masterpiece from an as of yet un-conceived Western canon in a cloud is their realization of such an impossibility, of catching themselves in flagrant délit of an anachronism. Inverting the image and investing it with an anamorphic resolution, Andersson literally reflects the ideal viewing position presupposed by such wistful thinking, while again complicating its assimilation to the point of aporia.


e em português:


Invertendo a imagem e dotando-a de uma resolução anamórfica...


Só é pena que na versão em Português estivesse escrito anamórfico em vez de anamorfótico que era a palavra que fazia sentido neste texto. Quando se usam palavras de significado difuso convém verificar porque é importante notar que se trata de um texto de sala de uma galeria importante.

Notícia: EPUL no Martim Moniz

Arrancaram as obras para a conclusão do Empreendimento Martim Moniz - Edifício vai acolher o futuro Centro de Saúde de Lisboa

A EPUL acaba de consignar a empreitada para a conclusão final do Empreendimento do Martim Moniz, com 130 fogos e 14 espaços comerciais, obra que estava parada desde 2008.


Desde que tomou posse, em finais de Janeiro de 2009, a Administração da EPUL assumiu como prioritária a conclusão do Empreendimento do Martim Moniz. Nesse sentido, foi desencadeado um longo processo que envolveu a rescisão de acordos com o empreiteiro e o projectista anterior e a reformulação do projecto, culminando, em Maio de 2010, com o lançamento de um concurso público internacional para conclusão do empreendimento.

A obra foi adjudicada à empresa HabiTâmega por 7,5 milhões de euros. A EPUL estima que o Empreendimento do Martim Moniz esteja concluído no primeiro trimestre de 2012.

Em paralelo, a Administração da EPUL tem desenvolvido esforços no sentido de melhorar os serviços disponíveis naquele empreendimento, que contemplam a instalação do futuro Centro de Saúde de Lisboa, com capacidade para prestar serviços a cerca de 18 mil cidadãos, numa iniciativa do Ministério da Saúde em ligação com a EPUL.


Historial do Empreendimento

O Empreendimento do Martim Moniz, do Programa EPUL Jovem, foi aprovado pela CML em Dezembro de 2000 e submetido a concurso em Outubro de 2001, tendo a sua construção sido iniciada nesse mesmo mês, com um prazo de execução e conclusão que apontava para Dezembro de 2003.

Porém, em Julho de 2002 a CML deu instruções à EPUL para elaborar um novo projecto, anulando todos os compromissos entretanto assumidos, com excepção dos contratos-promessa de compra e venda que se mantiveram em vigor. Essa decisão determinou a necessidade de elaboração de um novo projecto de loteamento e de execução dos edifícios, apenas aprovado pela CML em 2006.

Após o lançamento de um novo concurso, a empreitada retomou em Março de 2006, mas não chegou a ser concluída devido à falência da empresa construtora, pelo que se manteve parada desde 2008. Quando a nova Administração da EPUL tomou posse, em 2009, deu prioridade absoluta à conclusão da obra. O projecto foi revisto e lançado um novo concurso público internacional, do qual resultou a adjudicação da empreitada, no dia 29 de Setembro de 2010, à empresa HabiTâmega, estando prevista a conclusão definitiva das casas do Martim Moniz em Fevereiro de 2012.
Refira-se que, desde que tomou posse, a nova Administração da EPUL procurou de imediato minimizar os incómodos de tantos anos de atrasos provocados aos promitentes-compradores, através de rescisões de contratos e do pagamento de encargos.

04 junho 2009

"o caos-nuvem"



Exposição individual na Galeria Sopro

www.sopro.pt

http://galeriasopro.blogspot.com/

21 de Maio a 20 de Junho



O Caos – Nuvem é o título da mais recente exposição da artista Paula Prates, na qual apresenta um conjunto de desenhos que se inscrevem na linha conceptual da sua última mostra na Sala do Veado.

Cubos, paralelepípedos, prismas, pirâmides e outros volumes avançam em direcção ao espectador numa explosão de geometrias, em que o dinamismo e a agressividade são reforçados pela paleta cromática e pela tridimensionalidade das formas cujos ângulos emergem ameaçadoramente a partir de um plano pictórico sereno e bidimensional.

Como que contradizendo as formas orgânicas e naturais, que aparecem em fundo, ou que timidamente se vislumbram no meio do caos, ou até mesmo se elidem, o desenho remete-nos para uma dimensão escultórica e arquitectónica, num jogo de planos, em que a desordem, ao contrário do espectável, é dada pelo excesso de geometrização.

Partindo de imagens que decorrem de uma base tecnológica, virtual, Paula Prates reintegra-as no universo do humano através da manualidade perceptível nas texturas.



18 março 2009

Sobre a parada militar

Caros associados

A razão que me leva a escrever este post tem a ver com a ideia da performance/parada militar em frente à fábrica abandonada em Braço de Prata. Devo dizer que quando inventei isso estava a dizer uma piada e creio que não me exprimi bem quando a descrevi. Quando falámos na eventualidade de a concretizar eu apenas coloquei hipóteses e nunca manifestei a o desejo de a fazer. Penso que se o fizesse, alguma vez, seria em formato vídeo (e num outro contexto) e não como performance ao vivo. Eu não pretendo estar envolvido nessa performance mas acho que é um local muito bom para uma intervenção ou evento. Pode ser um bom tema de debate para nós: o que fazer naquele espaço ? Vamos criar um acontecimento lá. Pode ser um bom ponto de partida para começarmos a pensar na nossa primeira actividade como plataforma cultural. Quem sabe uma parceria com a Ler Devagar e a Eterno Retorno? Porque não uma exposição na Ler Devagar (Braço de Prata), cujo tema seria justamente, sobre os edifícios militares ao abandono (que surpreendentemente ainda existem naquela zona). Podemos pensar nesse projecto e convidar artistas que possa eventualmente trabalhar esse tema. Seria um projecto curatorial com o nosso nome. Pensem nisto.

Abraços Curvos.

03 março 2009

A reunião do mês passado

Para todos os que não tiveram hipótese de estar presente aqui ficam algumas ideias do que foi apresentado:

O projecto para a CML tem de ser entregue novamente por razões que nos são alheias. Aproveitámos para o actualizar e melhorar.

Está a ser realizada também uma adaptação deste projecto para ser entregue ao Chefe do Estado Maior do Exército (relacionado com o espaço da 24 de Julho).

Foram avisados todos os sócios de que é importante actualizarem as cotas de 5 euros por mês o que também é possível por transferência bancária, nib: 0035 0697 0063 5876 6309 6
Isto deverá acontecer atá ao dia 8 de cada mês (não se preocupem se ainda não o fizeram porque todos tinhamos cotas em atraso...)
Quando fizerem algum pagamento por favor enviem o comprovativo para o email: basecurva@hotmail.com

A urgência destas cotas prende-se com a concretização da página de internet: basecurva.com, se conhecerem alguém competente nesta área digam, é urgente que a página fique a funcionar em pleno!

Devido a opiniões divergentes em encontros anteriores foi esclarecido que as exposições colectivas da Base Curva devem garantir sempre uma coerência artística e intelectual; não podemos portanto incluir todos os sócios na mesma exposição porque há uma grande diversidade de práticas artísticas.
Em todas as exposições e iniciativas públicas da B.C. é altamente desejável que participem artistas convidados (não sócios).

Cada sócio pode e deve apresentar projectos e propostas para exposições, conferências, filmes, temas a discutir e todo o tipo de iniciativas.

Ficou decidido que em 2009 os sócios irão encontrar-se pelo menos todas as 1ªs Quartas-feiras de cada mês para partilhar conhecimentos:

Seria importante cada sócio propor pelo menos um conteúdo para um dos dias das Primeiras Quartas.
  • Mostra de Filmes (documentários, longasmetragens, conferências on-line...) : Derrida, Waking Life, TED, Cremaster 3, Fischli & Weiss, Frida KAlho, Marcel Duchamp, Rachel Whiteread, Bill Viola, Edgar Degas, Christian Boltanski, Andy Goldsworthy... etc...
    Por favor sugiram outros títulos a que têm acesso e que estariam interessados em partilhar.
  • Palestras (sobre o trabalho do próprio, artistas, exposições, métodos e temáticas)
  • Crítias / visitas a ateliers
  • Apresentação de Portfolios (lentas ou rápidas) para quem quer ou ainda não apresentou.

Foram feiras outras propostas para 2009:
  • Guia do Martim Moniz (proposta da Isabel Brison)
  • Performance /Intervenções temporárias no Martim Moniz (proposta da Virginie) Noites passadas em espaços multiplos numa acção etinerante.
  • Em tom de piada foi também proposta uma Parada Militar numa fábrica abandonada junto ao Braço de Prata (Proposta do Nuno Sousa - que se revelou desde logo polémica)

Proto-plano para 2010:
  • residências artísticas: - Intercâmbio com artistas da Argentina (proposta da Maria Socas através da Isabel, dado que não esteve presente) e com artistas brasileiros (como foi sugerido por um dos elementos do projecto chave mestra do rio de Janeiro)
  • Utilização de acordo com o projecto de um espaço expositivo e sede.

Seguidamente foram visualizadas algumas imagens do interior da Carpintaria de S. Lázaro.

Abraços curvos
Manel

Um sinal de que é preciso um Guia do Martim Moniz

02 março 2009

Provavelmente todos receberam ainda assim aqui fica

Courbet em Braga há 5 dias...


Gustave Courbet, L’Origine du monde (1866)

LISBONNE (AFP) — La police portugaise a saisi des exemplaires d'un livre reproduisant "L'Origine du monde" du peintre français Gustave Courbet, arguant que cette représentation réaliste du sexe d'une femme était pornographique, a dénoncé mardi l'organisateur d'une foire du livre à Braga.

"Trois agents ont saisi les cinq exemplaires d'un livre intitulé +Pornocratie+, arguant que la couverture (qui reproduit le célèbre tableau de Courbet, ndlr) présente des images à contenu pornographique, et dressé un procès-verbal au vendeur qui était là", a déclaré à la radio TSF Antonio Lopes, propriétaire d'une société d'édition.

"C'est une honte, un attentat à la démocratie et un acte de censure", a-t-il dénoncé.

Le responsable de la Police de sécurité publique (PSP) de Braga (nord) a rejeté ces accusations et expliqué que ses hommes avaient agi à la demande des parents d'un groupe d'enfants dont cette image avait attiré l'attention.

Les autorités ont saisi les livres "non pas par censure mais pour éviter des accrochages" entre les parents et les libraires, a affirmé le Sous-intendant Fernando Henriques Almeida à l'agence Lusa.

Peint en 1866, "L'Origine du monde" avait choqué la société bourgeoise de l'époque. Le tableau de Gustave Courbet est exposé au Musée d'Orsay, à Paris




http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iU0bWcqWWbc7YmYMMthshZOBX2uQ

Também é possível encontrar mais informação sobre o insólito evento no jornal de notícias e outros periódicos online em muitas outras línguas.

Primeira Quarta


DERRIDA

Um documentário por Kirby Dick e Amy Ziering Kofman com banda sonora de Ryuichi Sakamoto.

Duração 86 min.

Francês e Inglês, com legendagem em Inglês.

SCREENING

4ª FEIRA, dia 4 de Março, às 21h, na ArteIlimitada


15 outubro 2008

Rui Mourão (selecção de trabalhos)


GARBAGE KISS, 2008
(fotografia | dimensões: 22,04cm x 15,36cm em moldura de 130cm x 90cm)

Ao nível da apresentação formal, procurou-se uma tensão entre a reduzida escala da fotografia “Garbage kiss” e a grande escala da sua moldura. Será a fotografia pequena demais para a moldura? Será a moldura grande demais para a fotografia? E se nesse desencontro de dimensões se potenciar algo? Certa é a convocação da moldura para o interior do trabalho artístico e a necessidade do espectador de, na impossibilidade de uma total apreensão à distância, se aproximar fisicamente para poder entrar na imagem. Imagem essa que, partindo do real, se transforma e ganha novos sentidos afectivos e conceptuais pelo olhar do artista - expressos via título.

COMMUNITY COURTYARD, 2007 / 2008
(série de fotografias | dupla projecção de slides | dimensões variáveis)
(1 foto e 1 texto | caixa-de-luz | 180 x 61 x 10 cm)

Este projecto consiste numa série de fotografias feitas a partir das traseiras do edifício onde o artista viveu durante 6 meses na Suécia. De certa forma, fotografar estas simples áreas traseiras – espécie de grande pátio comunitário – é olhar e reflectir sobre uma determinada política social num determinado contexto. O trabalho consiste numa dupla projecção de slides, acompanhadas de uma caixa-de-luz com a imagem de uma janela e um texto (“The buildings in my neighbourhood don’t have doorbells, buzzers or intercom systems. (...) My neighbours and I don’t have curtains, so I can see and be seen. (...) Thus, it is a public space for a private community. It is a space conceived to create a sense of collectivity among individuals. It is a space divided by fences and walls, often empty of people.”).


QUANDO LEMBRO HÁ ALI OUTRA COISA
QUANDO ME CALO, 2007
(vídeo | mini-dv transferido para DVD, 13’ 13’’, cor, som)

Em todas as escolas há palavras / expressões usadas pelas crianças que não constam nos dicionários. São palavras inventadas, derivadas de outras já existentes ou apropriadas para novos sentidos (ex: jogos, agressões, lengalengas). A maioria destas palavras / expressões deixam de ser usadas, pois têm existência efémera e apenas são usadas numa determinada comunidade. No entanto há algumas – muito raramente – que acompanham a passagem da infância para a adolescência e seguem gerações inteiras na vida adulta, acabando por chegar a entrar no léxico da língua portuguesa. Este vídeo parte de uma pesquisa que o artista desenvolveu nesse campo enquanto trabalhou como professor de actividades extra-curriculares numa escola primária.

TRÓIA, 2007
(vídeo | mini-dv transferido para DVD, 5’ 53’’, cor, som)

A acção, ou melhor, a ausência de acção deste vídeo, desenvolve-se num call-center onde o artista trabalhou. De início, um espaço de trabalho com características panópticas, surge aparentemente vazio. Gradualmente, revela-se habitado por pessoas – funcionários da empresa – que se encontram a dormir no seu local de serviço (o vídeo foi realizado no local e horário laboral). Essa inactividade tem uma dupla leitura. Tanto pode ser interpretada numa perspectiva subversiva de resistência passiva, como pode ter uma leitura de âmbito mais alargado, enquanto metáfora do estado do mundo perante os actuais sistemas de organização social.

FULGURAÇÃO, 2006 / 2007
(instalação + vídeo | 10 monitores de dimensões variáveis | mini-dv transferido para DVD, 14’ 18’’, cor, som)

Várias imagens de neons e de caixas-de-luz com marcas publicitárias combinadas numa vídeo-instalação com 10 monitores, conjugam-se e dialogam com registos reais áudio de caixas-pretas de voos de aviões que se despenharam.
A nível conceptual, tomou-se a ideia de desejo pela ascensão (através da imagem) e a inevitabilidade da queda (através do som). A partir daqui, pretendeu-se jogar com anseios, medos e imaginários colectivos numa metáfora para os sistemas económicos, sociais, culturais e políticos contemporâneos.

S/ TÍTULO, 2005
(vídeo | mini-dv transferido para DVD, 4’ 22’’, cor, som)

De início, foram feitas várias entrevistas a polícias civis (PSP) e militares (GNR), homens e mulheres, com diferentes idades e postos na sua hierarquia interna. Na edição, apenas foram seleccionados os planos prévios a essas entrevistas. Deste modo, vários agentes da autoridade movimentam-se frente à câmara, numa espécie de coreografia dirigida pela voz do artista. Com humor, subverte-se o sentido quotidiano do poder, invertendo-o. Simultaneamente, capturam-se retratos das particularidades individuais de cada um desses agentes de autoridade e revelam-se fragilidades que lhes devolvem uma maior humanidade por trás do institucional uniforme.

01 outubro 2008

30 setembro 2008

24 setembro 2008

PAULA PRATES

(trabalhos seleccionados 2005/2007)











13 setembro 2008

Ateliers da CML estagnados

Como todos sabem a CML tem um departamento de ateliers e galerias que não ajuda nenhum artista com um espaço de trabalho desde 1985. O que isto significa é que a nossa geração não teve hipotese de sequer concorrer para nenhum destes espaços. Dentro de algum tempo (indeterminado) o sistema vai deixar de ser vitalício e vai passar a ter uma periodicidade de 3 anos. Para receberem um aviso quando isto acontecer e para que comece a surgir alguma consciência do problema, era bom todos os membros da base curva (caso ainda não o tenham feito) enviarem o nome, idade, morada (com cod postal), telefone, email, area artística, CV resumido e as razões porque precisam de atelier para a Div. de Galerias e Ateliers ao cuidado da Dra. Rita Rodrigues para a seguinte morada:

Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Corochéus
Atelier nº50, 1700-019 Lisboa

24 julho 2008

Outras propostas de logotipos




Estas propostas jogam com a ideia da multiplicação das possibilidades ofertas por um grupo - jogo matemático, neste caso - e uma cor.

Sobre o logo

Devo dizer que as últimas modificações que fizeram no logo ficaram muito bem! Penso que o amarelo resulta como cor de fundo

LINK para verem a REPORTAGEM (site da rtp1)

reportagem da RTP1 sobre INDUSTRIAS CRIATIVAS

INDÚSTRIA CRIATIVA ontem no Telejornal da RTP1

Ontem vi no telejornal da RTP1, uma reportagem sobre as industrias criativas e cidades criativas, mais especificamente sobre o Porto com grande potencial para ser uma cidade criativa, onde apareceu TOM FLEMING a falar. Veio, portanto, ao Porto para discutir sobre este assunto.
Se nós soubessemos que ele vinha cá, tinhamos lá ido!!!!!!

PENSO QUE PODEMOS RETIRAR DAQUI ALGUMAS CITAÇÕES OU IDEIAS PARA O NOSSO PROJECTO.

aqui está a reportagem tirada do site da RTP1:


Indústria criativas: Agentes culturais devem saber explicar projectos a investidores - ministro da Cultura

Porto, 23 Jul (Lusa) - O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, defendeu hoje, no Porto, que os agentes culturais devem empenhar-se em explicar claramente aos investidores a cadeia de valor das indústrias criativas.

"Os investidores são pessoas muito ágeis e práticas só investem naquilo que conhecem", afirmou o ministro, que falava no Auditório de Serralves, durante a cerimónia de apresentação das conclusões e propostas de acção do estudo sobre o "Desenvolvimento de um cluster de Indústrias Criativas na Região Norte".

O ministro frisou que "o sector financeiro investe naquilo que conhece e tem resultados e não está disposto a investir no que não conhece e não compreende".

O responsável sustentou ainda que "a tarefa dos agentes culturais passa por qualificar os investidores, fazendo-os compreender que o negócio é credível e pode ser rentável".

José António Pinto Ribeiro defendeu ainda que o discurso político deve ser recentrado cada vez mais em torno da cultura, à medida em que Portugal vai passando "da iliteracia ao saber", na sequência do investimento feito, ao longo das gerações, na capacitação formal e informal dos cidadãos.

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Nunes Correia, que também esteve presente na cerimónia, considerou que o estudo "tem um valor estratégico imenso".

"A criação de um cluster de indústrias criativas é uma meta importante para conseguir a mudança de paradigma, garantindo novas condições de competitividade", afirmou.

Nunes Correia sublinhou que o actual quadro comunitário (QREN 2007/2013) valoriza o conhecimento, base fundamental das indústrias criativas, diferentemente dos anteriores quadros comunitários, que privilegiavam sobretudo o investimento em equipamentos numa perspectiva regional.

"Não basta promover a coesão territorial para que a dinâmica regional se desenvolva", afirmou.
O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Carlos Lage, anunciou que será aberto um concurso temático para apoiar as IC.
Lage adiantou que "há verbas nos programas temáticos" para apoiar este sector.
Para o responsável, os fundos estruturais constituem uma ajuda generosa e preciosa da União Europeia e "devem ser usados com critério, eficácia e com objectivos claros de fazer convergir Portugal com a média europeia".
Na sua opinião, com a divulgação deste estudo e do seu plano de acção, "hoje começou uma nova era para as indústrias culturais e criativas" da região, e a ideia de se criar uma Agência que se assuma como ponto de referência do sector "é atraente, sugestiva e será provavelmente adoptada".
Apesar de considerar que "a ideia da criação de agências banalizou-se muito", Carlos Lage entende que esta "se aplica bem" aos objectivos propostos, à semelhança do que acontece noutros países.

O estudo foi levado a cabo pela Fundação de Serralves, em parceria com a Casa da Música, a Junta Metropolitana do Porto e a Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense.

Com este documento, a Fundação de Serralves pretende avaliar o impacto das indústrias criativas actividades, a sua evolução, o seu potencial e o papel que desempenham na sociedade, na cultura e na economia da Região Norte do país.

A CCDR-N participa na promoção, no desenvolvimento e financiamento da iniciativa, através do Programa ON - Operação Norte e no contexto das agendas prioritárias do pacto regional para a competitividade do Norte de Portugal.




Indústrias criativas: Porto tem tudo para ser internacionalmente competitivo

Porto, 23 Jul (Lusa) - O especialista britânico Tom Fleming, responsável pelo estudo sobre o "Desenvolvimento de um cluster de Indústrias Criativas na Região Norte", defendeu hoje que o Porto tem enorme potencial, neste sector, a nível internacional.

"O Porto é uma marca com boa imagem externa, é uma cidade criativa de enorme potencial que dispõe dos recursos necessários para ser competitiva a nível nacional e internacional", afirmou o especialista durante a apresentação do estudo, realizada no Auditório de Serralves.

Para Tom Fleming, "o problema do Porto é que, tal como acontece com a região Norte, não está ainda a conseguir maximizar os seus recursos".
Apontou como exemplo as centenas de licenciados que as suas universidades produzem cada ano nas áreas criativas que não conseguem apoios para a criação de empresas e integrar-se na economia da cidade.
"Seria preciso apenas um pequeno apoio inicial do Estado para que isso possa acontecer", afirmou.
Apontou ainda um outro exemplo, ao considerar que "o Porto tem tudo o que é preciso para apresentar ao mundo uma forte oferta na área do turismo cultural, mas a verdade é que não há uma oferta forte e organizada nesta área, porque isso exige uma rede de trabalho envolvendo vários sectores, que não existe".
Essa rede permitiria também - disse - que o Porto e a região Norte se pudessem relacionar-se com outras regiões e cidades de sucesso.

Este especialista defendeu ainda que a criação de um cluster de Indústrias Criativas implica que a o Porto e a região apresentem uma oferta de classe mundial neste sector, o que "envolve um desafio imenso, dada a degradação física da paisagem".
"Implica criatividade e uma aposta na diferenciação, ou seja, a cidade deve apostar na sua própria identidade. As cidades mais criativas são aquelas que conseguem fazer a ligação entre a sua cultura e a sua economia, tanto a nível nacional como internacional", afirmou.
"Uma região forte e criativa com centro no Porto tornaria Portugal num país mais forte e criativo", defendeu.

Charles Landry, considerado o maior especialista internacional nos estudos da cultura e da criatividade como veículos para a revitalização das cidades, defendeu que "o fundamental é que as cidades descubram quais são os nichos de mercado com que se podem apresentar ao mundo como pólos de inovação e exclusividade".

"Descubram aquilo em que são únicos e apresentem-se ao mundo como um modelo", defendeu.
Acrescentou ainda que só as cidades que souberem valorizar a sua excelência vão progredir no futuro, atraindo os melhores profissionais porque "dentro de 15 anos, 80 por cento das pessoas vão ter a capacidade de escolher onde vão viver e vão preferir as cidades mais atractivas".

"O preço a pagar por não pensar as cidades de forma cultural, de não cuidar o seu `design` em todos os aspectos, de não as saber tornar mais atractivas, mais bonitas, vai ser muito elevado, umas vão empobrecer e morrer pouco a pouco, outras vão progredir e enriquecer de forma cada vez mais acelerada", avisou.

Para isso, defendeu, "há que estudar cada cidade objectivamente e, por um lado, identificar as suas virtualidades, apostar nelas e desenvolvê-las, por outro detectar as suas debilidades, combatê-las e ultrapassá-las", afirmou.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-07-23 16:50:02

23 julho 2008

Variações nos cantos e nas letras do Logo do Nuno




A versão que gostei mais está no cabeçalho. VOu pegar no outro logo que o nuno apresentou porque tem a forma ideal para o título do blog.


22 julho 2008

mais logos!

aqui vai mais umas invenções à volta do logo do nuno.
e mais um novo....




















O registo

Dado que mais de 50% das pessoas já votaram unanimemente em base curva procedi ao registo deste nome no Registo Nacional de Pessoas Colectivas. Dentro de alguns dias poderemos proceder à constituição da associação. O custo total deste acto foi de 59,14 €. Só deveremos obter o certificado passada uma semana (no mínimo).

18 julho 2008

Cidadania LX



Tinham estas fotografia enviadas para o email deles. Podem ser dicas para começarmos a investigar a freguesia dos Anjos. Estes são em frente ao Mercado do Forno do Tijolo. Muitos outros ali existem no mesmo estado. O Link foi adicionado às ferramentas!

Liboa abandonada

Por favor explorem o link seguinte:
http://lrm.isr.ist.utl.pt/jsgm/lsb_abandono/
Vou adicionar às ferramentas.
Lá encontrei o seguinte:


Rua das pedras NEgras nº35 - 37 Freguesia da Madalena - fotografias de 2001


Por favor verifiquem se ainda está assim. Tentem saber se é da CML ou da Santa Casa. Verifiquem se é fácil ir ver por dentro.




S. Julião nº 47 - 57, fotografia de Janeiro de 2002, também na Madalena






Travessa da Pena nº 2 - 8, Abril de 2002, Freguesia da Pena
Ainda não consegui encontrar este espaço. Talvez já tenha sido construído.